A final da Libertadores neste ano traz uma novidade que influenciará diretamente no resultado da competição. Pela primeira vez, o maior torneio do continente será decidido em partida única. Para descobrir quem é o favorito, o (M)Dados foi atrás de informações das 20 últimas edições da Champions League, torneio com o formato no qual a Conmebol se inspirou.

Desde a edição 1999/2000 do campeonato europeu, oito finais foram vencidas pelo time que tinha o melhor ataque do torneio, mas não tinha a melhor defesa, entre os dois finalistas. Por outro lado, o clube com a melhor defesa, mas com o pior ataque, levou o caneco em três ocasiões. É esse cenário que entrará em campo no dia 23 de novembro em Santiago, capital do Chile.

Flamengo chega a final com o ataque mais letal (22 gols na Libertadores, contra 15 do River Plate), mas com a defesa mais vazada do que o rival portenho (nove gols tomados contra sete do time argentino).

A principal mudança trazida pelo jogo único é o grau de incerteza que ela adiciona ao resultado final. Por fim, em um jogo tudo pode acontecer. Um exemplo é a final da Champions League de 2017/2018, quando o Real Madrid venceu por 3 x 1 o Liverpool.

O time inglês chegou a final com ataque e defesa melhores do que as do Real Madrid, que defendia o título. Entretanto, falhas sucessivas do goleiro do Liverpool deram a vitória ao time espanhol.