O conjunto motor-bomba da marca netzsch, responsável por bombear o esgoto sanitário do Residencial São Francisco foi furtado na madrugada de domingo (6). Para não prejudicar os moradores foi feito um serviço de emergência, onde retiraram o conjunto motor-bomba de outra estação e instalaram no lugar do equipamento furtado. O objetivo era evitar danos ambientais, como a questão da extravasão do esgoto, para a área da lagoa do residencial e o entupimento das redes nas residências.

Esse é o segundo ato de vandalismo registrado pela equipe técnica do SAAE. Há cinco meses, a elevatória do bairro Porto Belo também foi alvo, dessa vez furtaram o motor elétrico da bomba. Porém, os moradores não sofreram o impacto, pois os técnicos substituíram por outra.

O gerente operacional da autarquia, Marcelo Barnabé falou sobre os problemas ocorridos devido ao furto destes equipamentos. “As elevatórias são responsáveis por bombear o esgoto do bairro para a Estação de Tratamento de Esgoto – ETE, para fazer o tratamento. Com a bomba parada, o esgoto não é bombeado, com isso, ele fica retido, entupindo as redes do bairro, fazendo com que esse esgoto retorne para as casas”.

Segundo o gerente, estes equipamentos são específicos, ou seja, não terão utilidade em outros lugares. Servem exclusivamente para bombear o esgoto. “É um equipamento que hoje, no mercado, custa em média R$ 30 mil reais. Porém, quem furtou irá vender no mercado clandestino apenas o cobre, que é retirado do motor elétrico, pagando aí em média, R$ 200 reais. E o prejuízo do SAAE, em relação a esses equipamentos furtados nos dois bairros, será por vota de R$ 50 mil reais. Valor que poderia ser destinado para melhoria e ampliação do sistema”, disse Barnabé.

O diretor geral do SAAE, Esmeraldo Pereira, pediu a equipe técnica que fizesse o boletim de ocorrência. “Registramos o boletim e pedimos a todos os moradores desses bairros e dos outros, que possuem elevatórias, que fiquem de olho. Caso percebam alguma situação suspeita, denunciem, ou para o SAAE, ou para as autoridades, pois, nesse tipo de situação o maior prejudicado é a população”, finalizou o diretor.

Texto: Onilda Santos Fotos: Marcelo Barnabé

fonte:saae Pirapora